A
30 de maio de 1834, é promulgado um decreto que extingue “todos os Conventos,
Mosteiros, Collegios, Hospícios, e quaesquer Casas Religiosas de todas as
Ordens Regulares, seja qual for a sua denominação, instituto ou regra”. Assinalam-se
hoje precisamente 180 anos deste dia.
Os bens seriam incorporados na fazenda
nacional, com exceção dos vasos sagrados e paramentos, que deviam ser dados às
dioceses e distribuídos pelas igrejas mais necessitadas.
É
assim que desaparece o Convento de Nossa Senhora da Serra da Ordem dos
Pregadores. Aquando da extinção, a igreja encontrava-se em ruínas. Não sabemos
o estado do restante convento. Os seus bens praticamente desapareceram, subsistindo
apenas aqueles que aqui referimos ao longo das publicações sobre este tema.
No
local já nada resta, para além do pórtico de entrada, com um arco de volta
perfeita encimado por um escudo real, cuja ponta assenta da chave do arco. Por
cima deste escudo tem ainda um nicho, destinado a albergar uma imagem, que hoje
contém uma não original. O local hoje é uma quinta de exploração agrícola.
Seria interessante a preservação sobretudo da sua memória, pela importância
histórica que encerra.
Bibliografia:
(s/d). “O Príncipe D. João
e São João Baptista” – Matriz.Net.
(ficha de inventário).
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